MECANISMO DE AÇÃO

• COMPETIÇÃO: O Trichoderma e o fitopatógeno disputam os mesmos recursos, principalmente, espaço e nutrientes. A competição entre eles, no solo ou na superfície da raiz pode, por exemplo, impede que as estruturas de infecção do fitopatógeno entrem em contato com a planta.
• ANTIBIOSE: Isolados de Trichoderma podem produzir e secretar uma ou mais substâncias com capacidade para inibir o crescimento e reprodução do fitopatógeno no solo ou na planta. A antibiose evita, por exemplo, que o fitopatógeno aproxime-se da planta, além de contribuir para diminuição das estruturas reprodutivas do patógeno no ambiente.
• MICOPARASITISMO: Alguns isolados de Trichoderma possuem a capacidade de utilizar o fitopatógeno como fonte de nutriente. O micoparasitismo é um processo complexo com várias etapas que, ao final, resultará no enfraquecimento e morte do fitopatógeno.
• INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA: Espécies de Trichoderma aplicadas de forma preventiva (antes que o fitopatógeno entre em contato com a planta), podem agir como indutores de resistência, resultando na sinalização para produção de mecanismos de defesa da planta contra os fitopatógenos.

BENEFÍCIOS

• Alta eficiência no controle de fitopatógenos do solo;
• Isolados com diferentes mecanismos de ação: competição, antibiose, parasitismo e indução de resistência;
• Interferem beneficamente na microbiota do solo;
• Auxilia na decomposição da matéria orgânica e ciclagem de nutrientes;
• Contribui para um maior equilíbrio biológico do ambiente;
• Não causa resistência dos fitopatógenos;
• Reduz a aplicação de fungicidas químicos;
• Estimula o crescimento vegetal;
• Auxilia no desenvolvimento radicular;
• Alto efeito residual (capacidade produzir estruturas de sobrevivência);
• Formulação de fácil uso e compatível com as tecnologias de aplicação;
• Não toxico ao homem, animais e ao ambiente.